sábado, 5 de janeiro de 2008

Ei... você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí...

Neste momento eu deveria estar dormindo. Combinei de ir pra cama o mais cedo possível por conta do compromisso matinal aos domingos. Pois é. São 2 da manhã e resolvi atualizar o blogger. Mais. Resolvi mandar a malinha direta via orkut, que eu já havia prometido não fazê-lo, uma promessa de 2008 já ficou pra trás.

Amigo é coisa pra se guardar...

Falei com um dos caras mais talentosos que eu conheço hoje. Ouvi sua voz por minutos e vi seu “teclar” por mais alguns. E ele reclamou da qualidade das suas amizades. Esse cara é meu amigo, do peito. Um irmaozão. Discordo de algumas coisas que ele pensa e essas diferenças me ajudam a amá-lo cada dia mais. Voltando. Ele reclamou de que seus amigos “são fracos”. Achei a reclamação incomum (como ele é) e fiquei tentando entender. A conversa descambou para sua recente descoberta para mais um talento, produzir. Pra variar ele fez um trabalho bacana, bonito e sentimental. Quem vai falar de amizades sou eu...

Este é um século egoísta. As pessoas utilizam-se de outras sem qualquer preocupação. Um conselho bacana é a discrição. Ainda está na família (pai, mãe, esposa, filhos) o recanto seguro (com raras exceções) de confiança. O mundo não é perfeito, mas a instituição reserva e concentra suas origens e possíveis reais identificações de quem você é.

Pessoas como eu e meu amigo somos muito “na nossa”. Sofremos mais porque precisamos de um jeito muito especial, de gente ao nosso lado. De vez em quando, o que encontramos, são sanguessugas que usam verbos e pronomes com falsas propriedades e só nos envergonham da mão que estendemos. De qualquer forma, cumprimos nosso papel.

Eu não sou um homem de planos e sonhos. O cristianismo, a humanidade e a maldade do ser humano não me permitem sonhar. Não. Eu não sou frustrado. Eu sou chato mesmo. Gosto mais de acariciar a realidade do que bem querer o futuro. Não é sedutor.

Essa é uma retórica repetida. A minha alma anda muito ocupada com essas desocupações do espírito. Essa gente realmente me enoja.

Por outro lado, a re-descoberta de gente que vale a pena chamar de irmão, me lisonjeia. Eu tenho um amigo com quem pouco falei chamado André Rocha. Ele é um cara terno, doce e sensível. O que nos uniu foi a música, mas já falamos (virtualmente) sobre muitas coisas. Sinto mais confiança e verdade vindo do que ele me diz, do que alguns que conheci nesta caminhada. Alguns que usam o descaso como educação. Esse é um recado pra vocês mesmo. Pierrot já entornou sua taça de ira e possivelmente amizade não é um substantivo que vocês poderão compartilhar comigo.

Enfim...

Não sei se parece sofisticado pra quem utiliza, mas o emprego da palavra “enfim” ficou desvalorizada. Parece que as pessoas não sabem o que dizer após um discurso vazio e mandam um “enfim”. O uso indiscriminado dos termos na língua portuguesa demonstra o quanto nos importamos em revelar quem não somos. Porque isso só diz o seguinte “eu queria falar muito mais, mas eu sei menos então, enfim...” já vi gente usar numa frase composta, três “enfins”. Deixo isso pros lingüistas.

Em Brasília...

Quando não roubam, acham dinheiro. Foi exatamente isso que uma senhora descobriu. Valores em dinheiro e jóias. Dizendo-se com a consciência tranqüila, após encontrar no firmamento estas coisas, fez o que lhe pareceu certo = entregou a polícia. Fiquei com aquela cara de “é”. Cara de “é” é quando você tem vontade de usar um “enfim” e diz “é o fim”. Coitadinha da senhora de achar que a polícia (!) irá devolver valores no total de quatro mil reais. Segundo o delegado de polícia, as jóias que foram encontradas serão devolvidas mediante a apresentação das notas fiscais... Enfim...

Memories Scenes From My Past – o diário do pierrot começando em 1982 – tá ficando bem bacana. Lembrar de certos fatos me fez lembrar de outros e isso tá enriquecendo - e muito - a leitura dos futuros leitores. A partir do próximo post eu vou separar o Diário do Pierrot da Caixa de Música, um blog em que eu vou escrever, periodicamente, só pra falar de música. A partir do próximo post, o diário do Pierrot irá cumprir seu papel mais confessional e o Caixa de Música se restringirá á assuntos musicais. E, o Memories Scenes From My Past será inaugurado.

Aqui no Rio...

Morre-se fácil. Você futuro suicida, se mude pro Rio. Quando vier pra cá, vem pela linha vermelha ou linha amarela. Suas chances são grandes. Não precisa contratar ninguém pra fazer o serviço sujo. O acaso não vai te proteger enquanto você andar distraído. Ele te encontra sob a alcunha de bala perdida. Balas perdidas não são terceirizadas. Elas são sempre funcionais, fatais. Ninguém é vítima de bala perdida no joelho, num braço, no omoplata, na orelha. Balas perdidas vão para o cérebro, coração, intestino, fígado, rim, tudo que seja vital.

A Renata...

Voltou pra casa. Foram 60 dias de solteirice e trapalhadas. Pra quem não sabe, a Renata se submeteu a uma cirurgia e deu tudo certo, como se sabia que daria. Não cremos em Deus por hobby, cremos Nele porque Ele nos amou primeiro. Desta vez não foi diferente. Não foi um milagre. Foi a ação dos médicos de forma eficiente. Agradecemos a Deus porque Ele permitiu que tudo desse certo. Agradecemos a Deus também por todas as pessoas que sinceramente se preocuparam e ligaram perguntando, com amor, sobre a saúde da Renatinha. Ela tá superrrrrrrrrrrrrr bem! Ela volta a trabalhar e estamos muito felizes como jamais estivemos. Ok. Esta frase anterior não tem muito de mim, mas fiz só pra testar a visão de vocês. Ei! Você ainda está lendo? É isso aí pe-pe-pessoal!!!

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SoSuechtig, Burajiru