sábado, 26 de julho de 2008

Bye, Bye, So Long, Well, Well... Adeus também foi feito pra se dizer...

É hora de matar o Pierrot.

Bem apropriado a utilização de um verbo tão “violento” por um carioca, no Rio de Janeiro. E seria repetitivo falar do nosso estado neste Estado. Onde, nem o óculos do Drummond – numa estátua de bronze em sua homenagem em Copacabana – consegue manter-se sob o nariz do poeta, por conta dos ladrões, que roubam carros, furtam gente, vidas, esperanças e aquelas coisas pelas quais lutamos, alcançamos e podemos perder. Por incrível que pareça, a vida triste que se configura, amarga e tensa, sob a desesperança da falta de um futuro mais justo, torna a mensagem do evangelho para mim, mais real, verdadeira e cheia de essência. Porque tudo que o Cristianismo é está proporcionalmente inverso ao que chamamos de “viver”. Vida, de verdade, simplesmente, só temos com Cristo. Com o Seu olhar, a Sua mente, o Seu sentir e sobretudo, a esperança de vivermos para sempre com Ele. Quando esperança, vida e futuro tornam-se reticentes no nosso vocabulário é porque estão escassas nas esquinas, nas janelas e no noticiário de tv.

link que inspirou o post: Instante Posterior







O Cavaleiro das Trevas.

A expressão “trevas” passou a ter uma conotação negativa para quem é cristão. Na leitura da Bíblia volta e meia vemos a palavra sendo associada ao diabo ou fazendo referência antagônica à luz. Então se por um mínimo acaso, você deixou de assistir Batman por conta do título, esqueça. O filme é maravilhoso. As reflexões descaradamente expostas durante todo o longa-metragem não são descartáveis e ajudam a perceber quanto o presente século está carente de identidade. Os modismos, a burra tecnologia (não a boa e útil), a carência e o vazio da população mundial, mutilam em doses cavalares a configuração original, de fábrica, que Deus deu a cada um de nós. Hoje nós somos a imagem que fizeram pra nós a cada segundo, porque no segundo seguinte ela passa a ser obsoleta, inadequada e perdedora.
Batman tem uma edição primorosa, um ritmo intenso embora trate com uma delicadeza macroscópica os motes escolhidos. Não é um filme comum, nem muito menos um filme de herói contra vilão. Ele está cheio de lacunas e brechas, que vão sendo preenchidas por cada expectador, de acordo com sua perspectiva, sem juízo de valor. Gostei tanto, que quero ver novamente.

O fim

A morte do Pierrot tem relação com falta de tempo. Também com má administração do tempo. Não é mentira dizer também que compartilhar opiniões muito viscerais cansaram-me a ponto de querer desistir. Um dos meus objetivos foi alcançado: escrever melhor. Agora é um outro lance, um outro estágio. A melhora passará por novas disciplinas e um entendimento mais abrangente da língua e do que é comunicação. De forma, que todos vocês foram meus ratos de laboratório. Espalhei minha droga aqui, por alguns anos. Vi seus efeitos e defeitos e agora não quero ver nem um e nem outro. O silêncio como forma de expressão.

Alguns projetos

Algumas coisas que já venho fazendo há alguns meses tornar-se-ão mais freqüentes. O envolvimento com a Isfreepop, até aqui tem sido positivo e por lá também, darei meus pitacos. Por enquanto tem sido através de podcasts, que possuem uma repercussão interessante e ajudam a gente a criar um estilo. Continuo compondo (talvez com mais qualidade) e talvez seja a hora de sair da toca. Nunca me esforcei pra isso por ser deveras crítico com o que faço. De um ano pra cá percebi uma evolução – mesmo que subjetiva – nas composições e acho que posso fazer delas, filhas mais bonitas. Não prometo nada e também não “desprometo”. O tempo dirá.

Obrigado.

Todo mundo que parou o seu tempo, por um momento, para ler o que eu estava dizendo. Que elogiou, que agradeceu, que compartilhou, que percebeu, que se envolveu e me conheceu durante todos estes anos. A virtualidade tem suas propriedades homeopáticas funcionais. Foi de valor a demanda de mensagens trocadas e cada palavra lida e re-lida. Espero que tenha sido tão bom ou melhor para vocês.





Bem... agora é a hora da foi-se*. Fui



O Pierrot é um personagem da Commedia Dell’Arte, apaixonado pela Colombina, mas não é correspondido. Teve como origem o personagem italiano Pedrolino.
Representa a idealização do
amor, é um sonhador, tradicionalmente retratado com uma lágrima escorrendo pelo rosto e vestindo blusa e calças bufantes brancas.

Fonte: wikipedia

1 comentários:

Sandro Mabel disse...

bye, baby.
E se decidir, volte.

te beijo

Taís

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